Houve um momento em que Davi havia perdido a alegria de viver, estava sendo consumido pelo remorso e pela culpa e a sua oração foi apenas uma, dizendo assim: “Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário” (Sl 51.12). Restitui-me a alegria, o prazer, o gozo da salvação.

É possível perceber quando um casamento está doente pelo fato de um dos cônjuges se entristecer no momento de voltar para a casa. Isso pode ser um dos motivos de os bares estarem quase sempre muito cheios. Algumas pessoas que ainda não tiveram um encontro com Cristo; em vez de irem para a casa ao fim de um dia de trabalho, preferem ir para os bares, e permanecem lá até um horário em que não mais encontrarão com aquele(a) que as aborrecem, pois, certamente, já estará dormindo. Tudo isso porque a casa deixou de ser prazerosa, e escolhem ficar ao lado dos colegas do que com a família. E por quê? Porque a alegria na família terminou para elas.

Se perdemos a alegria, ir aos cultos a a ser enfadonho, entregar os dízimos torna-se algo terrível, mas, quando o nosso coração a a viver o contentamento da salvação, a alegria extravasa não somente em palavras, mas por meio dos atos. Em toda a nossa vida haverá um brilho no olhar, e só de ouvirmos o nome “Jesus”, a adoração será intensa e a leitura da Bíblia um prazer.
Como viver a alegria da salvação? É preciso perseverança. Perseverança é a nossa condição de estarmos seguros em Cristo Jesus até que Ele volte, ou até que tenhamos o privilégio de irmos ao encontro dEle. É sempre, todos os dias, e não apenas aos domingos. 

Deus é perseverante, é constante. Ele não mudará jamais as suas promessas, e, sim, cumpre cada uma delas, está escrito que “nem uma promessa falhou de todas as suas boas promessas” (1Rs 8.56).

Muitas vezes, achamos que as promessas do Senhor estão demorando a serem cumpridas, mas Deus não retarda as suas promessas, ainda que o tempo dEle seja diferente do nosso. Não adianta você querer ser avô hoje se seu filho tem apenas 8 anos de idade, ou seja, há um tempo de maturação. Todas as promessas do Senhor têm o “sim” e o “amém”, mas existe também o tempo do Senhor. Tome posse desta declaração para a sua vida, para a sua família: “Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá e não será retardada” (Ez 12.25). “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra em, nem um “i” ou um “til” jamais ará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). 

Deus nos guarda em meio à tribulação. Todos nós estamos sujeitos a ar por tribulação, por um tempo de provas. E muitas vezes diante da prova muitos têm tendência a desanimar. É muito fácil perseverar num tempo cheio de abundância, mas o desafio é perseverar também no tempo de tribulação. 

Deus cumpre o que promete. Mas a confiança não deve estar na nossa capacidade de fazer obras que nos mantém salvos, mas a nossa perseverança na capacidade de vivermos com Jesus. É confiarmos que Deus não nos enganará de maneira alguma, pois não Ele não é como os seres humanos. 

Do início ao fim do livro de Jó parece que há somente provas e tribulações. Quando olhamos para a vida dele, vemos que perseverou até o fim, e tudo que perdeu foi restituído em dobro, até mesmo a quantidade de filhos (Jó 42.10-17). 

 “No momento em que abrimos o nosso coração e proclamamos Jesus como Senhor e Salvador, Ele entra na nossa vida e recebemos salvação. Viva essa realidade!
Deus os abençoe!